Spurs (6-1) @ Blazers (2-4) – Haja coração!
112×109
Se havia algum torcedor texano com problemas cardíacos, provavelmente ele não passou do jogo entre San Antonio Spurs e Portland TrailBlazers, que ocorreu na madrugada de sábado (10) para domingo. A partida foi repleta de mudanças na liderança do placar, lances incríveis nos momentos decisivos e jogadores inspirados. Sem dúvidas, um dos melhores embates desta temporada que se inicia.

Gary Neal esteve inspirado (Sam Forencich/NBAE/Getty)
Xô, zica!
Fazia tempo que o Spurs não sabia o que era vencer no Rose Garden. Das últimas sete partidas disputadas na casa dos Blazers, todas terminaram com vitória dos mandantes. Com muito suor e sofrimento, esta sina foi quebrada na partida deste sábado.

Duncan foi bem de novo (Sam Forencich/NBAE/Getty)
Titulares adversários afinados
De bobo o time de Portland não tem nada. Apesar de ter um banco um tanto quanto frágil, o quineto titular da equipe tem muito talento, e promete incomodar muito nesta temporada. Do time titular, o trio Nicolas Batum, LaMarcus Aldridge e o novato Damian Lillard, com 33, 29 e 20 pontos respectivamente, são jogadores de muita qualidade ofensiva, que por muito pouco não tiraram a vitória das mãos de San Antonio.
Amor e Ódio
Amar ou odiar Gary Neal? O ala-armador, famoso pelos seus arremessos destemidos, às vezes toma algumas decisões que tiram os torcedores do Spurs do sério. Por outro lado, os tiros impossíveis convertidos em momentos decisivos nos fazem não termos certezas dos nossos sentimentos. O camisa #14 foi peça chave na vitória dos comandados de Gregg Popovich, anotando 27 pontos – maior marca da carreira -, e sendo um dos principais nomes na reação iniciada no terceiro quarto.
Minutos finais
Os minutos finais da partida merecem uma resenha à parte, pois foram aqueles momentos mágicos em que os jogadores decisivos aparecem. O Blazers encostou no placar com uma cesta de três pontos de Nicolas Batum, marcado por Danny Green, que levou o resultado parcial para 105 a 103. No ataque seguinte, o Spurs quase perde a bola, que sobra livre para Tim Duncan – outra partidaça do ala-pivô – enterrar com as duas mãos. A equipe de Portland converte mais uma bola de três, mas o Spurs não deixa que o empate aconteça com uma bandeja de Duncan, levando o placar para 109-106. Faltando 40 segundos para o término da partida, Batum, mais uma vez, aparece para converter uma cesta de três e empatar o jogo. Então, aparece a experiência de Manu Ginobili, que, a 12 segundos do fim, sofre uma falta e converte os dois lances-livres. Com a última posse, Batum foi dessa vez incapaz de levar sua equipe à vitória, e o rebote coletado por Stephen Jackson decretou a vitória da equipe texana. Corações na mão, e a sexta vitória do Spurs na temporada.
Destaques da partida
San Antonio Spurs
Gary Neal – 27 pontos e sete rebotes
Tim Duncan – 22 pontos, nove rebotes e três tocos
Manu Ginobili – 17 pontos, quatro assistências, quatro rebotes e três roubos de bola
Stephen Jackson – 13 pontos, três assistências, três rebotes e três roubos de bola
Danny Green – Dez pontos e cinco rebotes
Kawhi Leonard – Dez pontos, três rebotes e três roubos de bola
Portland TrailBlazers
Nicolas Batum – 33 pontos, sete rebotes, quatro assistências e dois roubos de bola
LaMarcus Aldridge – 29 pontos, sete assistências, quatro rebotes e quatro tocos
Damian Lillard – 20 pontos, seis assistências, três rebotes e dois roubos de bola
Publicado em 11/11/2012, em Resumo de Jogos e marcado como Gary Neal, Portland TrailBlazers, Rose Garden, Tabu. Adicione o link aos favoritos. 13 Comentários.
Droga, queria desesperadamente ver esse jogo, sabia que seria sensacional, mas jogo começando 1h da madruga me quebras as pernas.
Sem querer ser chato, mas eu comentei ontem mesmo que temos os melhores coadjuvantes de Liga e que podemos mesmo esperar que cada uma deles venha a ser fundamental em um jogo. Mill arrebentou contra o Kings, Neal se mexeu e arrebentou contra o Blazers. Isso é uma competição sadia pelo lugar na equipe. É assim que um time ganha confiança do treinador e da torcida, com atletas mostrando seu melhor a cada rodada. Outra coisa que eu imaginava e que de fato conteceu foi que Manu foi decisivo. Ao seu próprio estilo, ou seja, sem números espetaculares, mas com a liderança e o impacto em quadra, e com as bolas certas nos momentos certos, Manu se não foi quem nos trouxe, ao menos possibilitou esta vitória.
Agora, meus amigos, só faltam Diaw e Splitter pra arrebentarem também, cada um dentro da sua característica.
Nossa tabela é osso duro de roer agora, Lakers – Knicks – Nuggets. Não me surpreenderia se saíssemos com uma campanha 6-4 dessa. Mas que seria divertido aproveitar a série instável do Lakers e tirar a invencibilidade do Knicks, isso seria.
Por outro lado, o Portland é um grande time e vai disputar palmo a palmo as últimas vagas pros playoffs. É muito melhor que a campanha 2-4 demonstra e tem tudo pra fazer um 4-4 logo logo.
Sinceramente, eu acho que o Splitter também merece destaque, nos pontos que o Neal fez na virada, em TODOS os Splitter fez o corta-luz e foi essencial para liberar o Neal para arremessar!! Além disto, somente uma (ou duas) jogadas, na virada, que o Splitter não atuou ativamente!!!
Pois é, alguns jogadores jogam bem sem aparecer nas estatísticas. São fundamentais pro time pelo que possibilitam que os companheiros façam.
Jogaço ontem, duro foi ter q acordar cedo hoje. heheheheh. Se nossa campanha está 6-1 cometendo 20 turnovers por jogo imagine quando pararmos de desperdiçar tantas bolas.
Verdade, o Spurs tá tendo muito TO. E o pior, são TOs em passes simples, coisa de colegial. Mas é esperado isso, começo de temporada e o time está focado em outras coisas que não o ataque. Os milhares de roubos de bola por jogo, especialmente do monstro Kawhi Leonard, estão compensando em parte os TOs.
Mas pra ganhar a próxima série contra Lakers, Knicks e Denver vamos ter que diminuir isso.
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